Há um certo ciclo que se realimenta, entre o não-fazer e o ponderar do que fazer, entre observar o prazo esgotar e o esgotar do prazo.
O efeito surge em mentes que buscam o Carpe Diem, e é mais devastador quanto maior for a importância da tarefa e menor o prazo.
No limite desta loucura se distinguem três indivíduos: o fracassado, que chora a mágoa do tempo perdido, e se ainda tem esperança, promessas faz de mudar de atitude, que nunca são cumpridas; e o vencedor, que recebe como recompensa o elogio magro de um dever minimamente cumprido, além do alívio delicioso do peso da tarefa que se desfez; e há o gênio, que não percebe a pressão do prazo, se o perde, não se interessa pelas conseqüências, e se realiza o dever, tem o êxito de uma empreitada brilhante.
Arrisque-se.
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